Hellio Zulu  Produtor Cultural

MINHA HISTÓRIA

  Aos 14 anos comecei a tocar instrumentos de sopro em fanfarras mais especificamente na Escola Municipal Maria Pavanatti Fávaro, fui educador social de musicalização por 7 anos em escolas publicas do ensino fundamental até começar  trabalhar em  orquestras sinfônicas profissionais como músico free e em outras formações até chegar na  Banda Oficial do Rock In Rio 2019 .


  Em 2017 com 26 anos ingresso na Unicamp para cursar Trombone Erudito, através de vivências acadêmicas, tive contato com outras frentes artísticas além da música instrumental, sendo uma delas a Produção Cultural.

  

Refletindo sobre discussões culturais feitas no ambiente acadêmico, começo a pesquisar mais sobre o "Ecossistema cultural periférico" (termo usado para abarcar as múltiplas formas de arte, existentes nas Favelas e Periferias do interior paulista), após 2 anos pesquisando e frequentando diversos pontos culturais, notei a necessidade de levantar a questão sobre a equidade no acesso da apreciação e do fazer cultural na região metropolitana de Campinas através de  uma ferramenta que fornecesse a estrutura ideal para tais atividades além de fomentar a monetização de práticas artísticas e culturais recorrentes nas periferias e favelas do da grande RMC, através da criação e fortalecimento de  redes de apoio, captação de potenciais patrocinadores  e submissão de projetos em editais privados, municipais, estaduais, nacionais e internacionais.


      Em março de 2020 fundei o "Margem Cultural"  com o apoio de um grande amigo hoje sócio, Henrique Manchuria, com o proposito de "Promover Difundir e Multiplicar a arte e cultura periférica.

     Hoje através do "Margem Cultural"   hoje realizo diversas ações voltadas para a manutenção das artes independes que vão desde produções artísticas e fornecimento de rider técnico para eventos até cursos de formações em produção cultural independente e oficinas de auto produção. 

      

    Filho de mãe solteira, sou Pai solo, sou mais um jovem Negro morador periférico que conseguiu romper barreiras cruéis da pobreza e violência para me tornar um profissional da cultura. 

    Me considero um produtor cultural diferenciado por entender as dificuldades dos artistas periféricos e conhecer diferentes condições de produções artísticas e culturais, algumas delas com recursos milionários como "Rock In Rio".

    Minha missão hoje é estruturar a arte e cultura no território, e o Margem Cultural é uma ótima ferramenta para isso.

     

    Hoje eu entendo a importância de ações em rede realizadas nos territórios, e a arte e cultura estão inclusas nesses processos de promoção da equidade e ascensão da população Negra e periférica, minha missão é criar ferramentas para auxiliar nesse processo, costumo dizer que: "A tecnologia Preta criativa é a arte de buscar no passado soluções para o futuro." 


VAMOS TRABALHAR JUNTES?